Exibição positiva de Nuno Araújo em Mação
O piloto do ENI/EQS Racing Team esteve forte na 5ª prova da temporada do Campeonato de Portugal de Ralicross by Diatosta. Um toque sofrido logo no arranque para a final, impediu-o de lutar até ao fim e o 7º lugar final foi magro pecúlio.
Nuno Araújo e o Audi A1 S1600 encararam o Ralicross de Mação com a firme disposição de lutar pelas posições de topo da Divisão S1600, mesmo estando a equipa ciente de que esta é uma época onde o foco principal está na adaptação do piloto de Penafiel à sua nova “montada”.
Durante os treinos, o piloto penafidelense foi “trabalhando a afinação do Audi para esta pista tão particular. A equipa esteve incansável para e tentar proporcionar o melhor “setup” e encaramos a qualificação com ambição”.
As duas mangas realizadas durante a jornada de sábado revelaram-se um desafio duro, próprio da divisão mais competitiva do campeonato e onde uma dezena de pilotos se apresenta com reais possibilidades de lutar sempre pelo domínio.
Nuno Araújo terminou a jornada na 9ª posição, mas ciente de que tinha sido “um bom dia de trabalho. Estivemos sempre na luta, mas, aqui e ali, não tivemos a sorte do nosso lado. Mas no fecho do primeiro dia, ficamos com a certeza de que estávamos competitivos e que poderíamos melhor muito no domingo”.
E assim aconteceu. O muito público presente na decisiva jornada dominical assistiria a uma exibição forte do piloto do Audi A1 S600 que rodou sempre rápido e coroou esse andamento com uma vitória e um 3º lugar nas duas mangas finais de qualificação, terminando esta fase da prova num excelente 3º lugar, garantindo uma posição na 1ª fila da grelha para a semifinal.
Aqui, Nuno Araújo voltou a estar bem, lutando até ao fecho pela vitória, terminando no 2º posto, rubricando a melhor volta da corrida e atingindo a final, com a reserva de um lugar na primeira fila da grelha para a corrida de todas as decisões.
Nessa altura, Nuno Araújo sentia-se “muito feliz e orgulhoso pelo andamento e pela capacidade que estávamos a demonstrar de conseguirmos ser competitivos e estarmos na discussão dos lugares cimeiros. Esta está a ser uma época de aprendizagem do carro atribulada, mas, corrida após corrida, começamos a evoluir e a aumentar a ambição”.
Estava tudo em aberto para a final. Só que o infortúnio ia bater rapidamente à porta. Autor de um arranque muito eficaz, Nuno Araújo abordou a primeira curva do circuito com possibilidades de disputar a liderança da corrida, mas, logo na entrada dessa direita, sofreu um toque violento que atirou o Audi A1 S1600 para a barreira de terra de onde já não saiu.
Foi um desfecho tão ingrato, quanto injusto, que deixou o piloto “muito desiludido, não apenas por mim, mas sobretudo pela equipa e por todos quantos apoiam o nosso projeto. Realizamos uma boa partida e senti que tínhamos andamento para lutar por um bom lugar, possivelmente um pódio. Infelizmente, sofri um toque e nada pude fazer”, quedando-se por um inglório 7º lugar final.
Fica, segundo Nuno Araújo, a certeza de que “somos cada vez mais competitivos e tenho a certeza de que os bons resultados vão aparecer e anda este ano, mesmo sendo uma época de adaptação. Quero agradecer a minha família, à minha equipa de assistência, à IntegraSupport e aos patrocinadores todo o apoio que me têm dado. Agora é pensar já na próxima corrida!”, que se realizará nos próximos dias 9 e 10 de outubro.