Rodrigo Correia com estreia auspiciosa em Castelo Branco
Foi auspiciosa a estreia de Rodrigo Correia no Campeonato de Portugal de Ralis, este fim-de-semana, no Rali de Castelo Branco, conseguindo, no final, um conjunto de bons resultados e que lhe permitiu abrir o apetite para as próximas provas. O piloto AUTOJAC não se amedrontou por estar envolvido com os melhores pilotos nacionais presentes na prova da Escuderia Castelo Branco, embora reconheça ter sido uma experiência incrível.
«É um balanço extremamente positivo. Conseguimos a vitória na categoria RC5, ficámos em segundo lugar no Campeonato de Portugal Júnior e, na classificação geral, terminámos no 24.º lugar num universo de 38 equipas admitidas à partida. Como prova de baptismo no escalão máximo dos ralis em Portugal, não poderia ter outro desfecho, se bem que sempre encarei os resultados como secundários, dado que o mais importante é a aprendizagem», afirmou Rodrigo Correia.
Com apenas 16 anos de idade, o piloto de Reigoso, concelho de Oliveira de Frades, na Região de Lafões, iniciou o Rali de Castelo Branco com alguma dose de nervosismo, mas esse cenário «acabou por desaparecer e a surgir a legítima confiança causada pela experiência do meu co-piloto, o Miguel Paião, um piloto que dispensa apresentações e que transmite muita firmeza».
Rodrigo Correia destacou ainda o apoio e o comportamento exemplar do público no Rali de Castelo Branco, a primeira prova depois da suspensão da actividade causada pela pandemia: «Se o espírito competitivo que se viveu nos dois dias de prova foi primoroso, com as equipas a procurar fazer o seu melhor em prol dos resultados, a conduta dos espectadores também tem de ser realçada, contribuindo em grande parte para a excelência da competição da Escuderia Castelo Branco, reforçando aquilo que já digo há bastante tempo, ou seja, os melhores adeptos estão nos desportos motorizados, cumprindo as regras de distanciamento por causa da Covid-19».
Numa prova em que Armindo Araújo e Luís Ramalho conduziram o Skoda Fabia R5 Evo ao trunfo, relegando para a segunda e terceira posição, respectivamente, Bruno Magalhães e Carlos Magalhães (Hyundai i20 R5) e Ricardo Teodósio e José Teixeira (Skoda Fabia R5 Evo), Rodrigo Correia e Miguel Paião viveram lutas intensas mais atrás, em que a aprendizagem teve um enorme aproveitamento.