António Rodrigues orgulhoso da seleção e com missão cumprida no Masters
A “Bala do Douro” viveu um fim-de-semana inesquecível. A correr pela primeira a vez na Falperra, contribuiu para o Top 8 da Seleção Nacional na Taça das Nações, rodando sempre forte na sua primeira internacionalização ao serviço de Portugal.
António Rodrigues jamais esquecerá a sua estreia no FIA Hill Climb Masters. O craque de Santa Marta de Penaguião integrou a Seleção Nacional que disputou a Taça das Nações, incluída nesta 4ª edição da mais importante prova mundial de Montanha.
Para ele, este foi “um fim de semana cheio de emoções. Inesquecível. Desde a Parada Oficial de sexta-feira, que foi um momento arrepiante, com a multidão que viveu a festa connosco e com todas as delegações, até aos dois dias de competição, este será um momento que jamais esquecerei!”.
Para “Bala do Douro”, os 2970 metros do traçado encurtado da Falperra eram “território virgem. Uma vez mais, tive de enfrentar um traçado pela primeira vez e logo frente a muitos e bons adversários que conheciam muito melhor a pista. É uma rampa muito rápida e muito técnica e seriam necessários mais algumas subidas para eu poder ser ainda mais rápido. Não vejo hora de aqui estar em 2022 para a poder fazer com o traçado total. Adorei!”.
Aos comandos do BRC CM05 Evo preparado pela FR Power, o agora internacional português que normalmente defende as cores da NJ Racing e da Lusimed, utilizou os treinos de sábado para melhorar o sue conhecimento do traçado e, nas três subidas oficiais de prova de domingo, tentou ser o mais regular possível, para poder dar o melhor contributo à equipa lusitana.
No final e ficando mesmo à porta do top dez do seu Grupo, António Rodrigues sentia-se “com um sentimento de missão cumprida, mas queria que a classificação da taça das Nações tivesse outro desfecho. No entanto, este 8° lugar, a 659 milésimos da seleção vencedora é uma diferença pequena, que mostra o quanto competitivo foi. Toda a equipa se empenhou. O nuno, nosso capitão, foi incansável e a Daniela, o Sérgio e o Parcídio estiveram fantásticos!”, considerando António Rodrigues que “daqui a dois anos, na próxima edição, a nossa Seleção vai mais experiente, mais preparada, independentemente de quem venha a ser convocado. Se voltar a ter essa honra, vou dar o meu máximo para tentarmos a vitória”.
Deste Masters, António Rodrigues leva “para além da emoção competição, a felicidade de ter feito parte de uma festa única e o orgulho por ter experienciado grande companheirismo entre pilotos, capitão, família, público e os nossos apoiantes. Foi único!”.