José Carlos Pires, Nélson Gomes e Francisco Figueiredo são os novos Vencedores do Super Seven by Toyo Tires!
Depois do primeiro contacto, os elogios na despedida! Filipe Albuquerque divertiu-se ao volante, enalteceu a competição, louvou o nível dos pilotos presentes e prometeu regressar ao Super Seven by Toyo Tires após ter ficado “com o bichinho” no Estoril Racing Festival.
Na celebração de José Carlos Pires (420R Pro), Nélson Gomes (420R Gentleman) e o ausente Francisco Figueiredo (275R), justos campeões da 13ª temporada da história do Troféu monomarca promovido pela CRM Motorsport, o piloto internacional português foi também protagonista do derradeiro teste ao repetir a vitória obtida na corrida de abertura. Mas destacou-se, sobretudo, por ter distribuído sorrisos e humildade ao longo do fim-de-semana, galvanizando a comitiva e deixando-a ainda mais rendida ao seu talento e qualidades humanas.
CORRIDA 2 DECIDIDA POR 18 MILÉSIMOS DE SEGUNDO
Cumpridas as duas sessões de qualificação e a primeira corrida, o Domingo iniciou-se com o segundo de quatro
confrontos incrivelmente emocionantes. Apesar de largar da 4ª posição, Albuquerque posicionou-se de forma
espetacular para o ataque à curva 1 e superou o pole-sitter José Carlos Pires para lhe roubar o comando. Atrás
seguiam Diogo Tavares e J.J. Magalhães, com o quarteto a encabeçar um grupo de 9 pilotos separados por apenas
2 segundos!
Na Gentleman, Nélson Gomes aparentava não ter rival, ao passo que Pedro Lacerda e Paulo Santos esgrimiam
argumentos para levar de vencida a 275R.
Enquanto Tavares e Magalhães invertiam posições de forma sucessiva, travando uma maravilhosa batalha pelo
derradeiro lugar do pódio, Albuquerque e Pires iam trocando a volta mais rápida após uma e outra passagem pela
reta da meta.
Na 5ª posição, e com Tavares momentaneamente fixo no 3º posto, surgia Nuno Afonso, que pressionava agora J.
J. Magalhães, no mesmo instante em que seguia nos espelhos o fantástico confronto que tinha lugar atrás de si
entre Gonçalo Lobo do Vale, António Nunes Almeida, Nuno Pires, Bernardo Bello e Miguel Matos. Do mesmo
modo, a luta entre Luís Calheiros Ferreira, André Correia, Duarte Lisboa e Paulo Macedo centrava atenções.
Na 275R, Pedro Lacerda e o rookie Paulo Santos rodavam muito próximos e na frente de três grupos formados
por Frederico Brion Sanches e Gonçalo Nobre da Veiga; Paulo Duarte e Ivo Prada; e finalmente Kevin Embourg,
Miguel Ferreira e Luís Seguro.
Com 10 segundos a espaçar os 15 primeiros classificados, a corrida entrou no último terço com tudo por definir e
com ainda mais suspense à mistura. A quatro minutos da sua conclusão, os quatro pilotos da frente encontravamse separados por 6 décimos e os 10 primeiros por 6 segundos — margens que voltavam a deixar em evidência as
corridas sem igual do Super Seven by Toyo Tires.
Ao photo-finish, e por apenas 18 milésimos, Pires cruzou a meta no 1º lugar, na frente de Tavares e Albuquerque,
que por sua vez formavam um trio separado por um décimo de segundo! Melhor? Não existe...
O top 5 foi assegurado por J. J. Magalhães e Nuno Pires, a menos de 1 segundo de levarem de vencida esta corrida,
seguindo-se na classificação Miguel Matos, António Nunes Almeida, Gonçalo Lobo do Vale, Nuno Afonso e
Bernardo Bello. Na 11ª posição, André Correia, que garantiu o lugar pela margem mínima frente a Luís Calheiros
Ferreira, Paulo Macedo, Duarte Lisboa e Pedro Perino.
Imparável na Gentleman, Nélson Gomes garantiu novo triunfo na categoria, sendo acompanhado no pódio por
Ricardo Pedrosa e Fernando Costa. O estreante Nuno Caetano terminou num positivo 4º lugar, na dianteira de
André Matos. José Kol Almeida ficou de fora da classificação.
Já na 275R, um segundo impediu Paulo Santos de roubar a vitória a Pedro Lacerda, com Frederico Brion Sanches
na 3ª posição e à frente de Ivo Prada, Paulo Duarte, Miguel Ferreira, Kevin Embourg e Luís Seguro — pilotos que
rodaram sempre muito próximos uns dos outros. Dominic Geary e Gonçalo Nobre da Veiga viram-se arredados
desta discussão.
CORRIDA 3
Largando da pole, fruto do triunfo na Corrida 1, Filipe Albuquerque conseguiu, uma vez mais, defender-se da
lotaria dos cones de ar e segurar a vantagem no arranque. O internacional português sustinha como podia os
adversários, mas Pires vinha endiabrado e passou para o comando no início da 2ª volta. Se na Gentleman era
novamente Nélson Gomes a dar cartas, assistíamos a uma surpresa na 275R, com Paulo Santos e Gonçalo Nobre
da Veiga a ocuparem as duas primeiras posições à frente de Frederico Brion Sanches.
As ultrapassagens sucediam-se à velocidade da luz e Albuquerque retomou a liderança no mesmo instante em que
estabelecia a volta mais rápida da corrida. Mas quem galopava para a frente da corrida era Diogo Tavares, que
chegava ao 3º lugar, por troca com J. J. Magalhães, depois de ter arrancado do 7º posto.
Com a classificação ao rubro e os 15 primeiros concentrados em 8 segundos, as atenções viravam-se para a luta
pelo triunfo, depois de Tavares ter assumido pela 1ª vez o comando no início da 5ª volta. Sol de pouca dura, pois
Filipe devolveu-lhe a ousadia. Os cinco primeiros rodavam separados por 1s, já com Gonçalo Lobo do Vale em 3º
e Albuquerque e Diogo Tavares a alterarem o comando da corrida. Mas o azar bateu à porta de Lobo do Vale, que
prontamente viu o seu lugar ocupado por Pires e Magalhães. Com 86 milésimos entre ambos, Pedro Lacerda e
Paulo Santos deixavam no ar a decisão da 275R.
Na derradeira volta, Filipe assume o comando, colocando o Caterham #10 por dentro na Curva 3. Mas Tavares
posiciona-se muito bem na saída dos “esses”, garantindo o triunfo. In-crí-vel! A fechar o pódio, José Carlos Pires,
autor da volta mais rápida da corrida, na frente de J. J. Magalhães, António Nunes Almeida, Lourenço Monteiro,
Nuno Afonso e Bernardo Bello.
Miguel Matos e Luís Calheiros Ferreira concluíram o top 10, deixando André Correia arredado deste grupo pela
margem mínima (apenas 1 décimo separou estes pilotos), enquanto Paulo Macedo impediu Duarte Lisboa de
chegar ao 12º lugar por 16 milésimos de segundo. Gonçalo Lobo do Vale fechou a classificação reservada aos 420R
Pro.
A categoria Gentleman teve novamente em Nélson Gomes o seu grande protagonista. O piloto da Speedy
Motorsport esteve imparável e contou com Ricardo Pedrosa e José Kol Almeida no pódio. Fernando Costa teve
de se contentar com a 4ª posição, mas travou um animado confronto com Mário Melo.
Na 275R, Pedro Lacerda carimbou novo triunfo, à frente de Paulo Santos e Frederico Brion Sanches. O rookie
Kevin Embourg classificou-se na 4ª posição, após brilhante batalha contra Gonçalo Nobre da Veiga. Miguel
Ferreira registou excelente evolução e recebeu a bandeirada de xadrez na dianteira de Paulo Duarte, Dominic
Geary, Luís Seguro e Ivo Prada.
CORRIDA 4
Revelando-se um verdadeiro mestre das partidas lançadas que caracterizam o Super Seven by Toyo Tires, Filipe
Albuquerque saltou de 3º para 1º num ápice antes da travagem para a Curva 1. Arranque perfeito do piloto
internacional português e devidamente acompanhado por Gonçalo Lobo do Vale, que fez o mesmo para chegar
ao 2º lugar. Já José Carlos Pires caía para 3º, tendo a companhia do irmão Nuno no 4º lugar e de Diogo Tavares
na 5ª posição, enquanto J. J. Magalhães fazia o percurso inverso, perdendo quatro posições. Mais atrás, Nélson
Gomes comandava a Gentleman e Pedro Lacerda a 275R.
Com os 11 primeiros classificados separados por 6 segundos, a derradeira corrida do fim-de-semana aparentava
que seria tirada a papel das restantes: com emoção a rodos até ao último segundo, o que veio a suceder.
Enquanto Lobo do Vale e Albuquerque trocavam ultrapassagens, Pires passou para o comando. Forçado a
abandonar a corrida, Tavares ficou de fora desta luta no último terço da prova, mas contribuiu para um epílogo de
sonho com a entrada do safety-car para remover o carro parado no interior da Curva 1.
Pelotão reagrupado e duas voltas épicas até à bandeirada de xadrez, com Lobo do Vale a manter a liderança, Pires
a roubar o comando antes da parabólica interior e Filipe Albuquerque a cruzar a linha da meta na frente de ambos
por apenas 19 milésimos de segundo, já com Lobo do Vale na 2ª posição!
Os cinco primeiros classificados terminaram separados por 1s; os 10 primeiros, por 4s; os 15 primeiros, por 16s!
Exibindo-se ao mais alto nível, o 4º classificado Nuno Pires arrecadou a volta mais rápida da corrida, despedindose da temporada 2021 do Super Seven by Toyo Tires à frente de Bernardo Bello, Nuno Afonso, J. J. Magalhães,
André Correia, António Nunes Almeida e Luís Calheiros Ferreira.
Paulo Macedo e Pedro Perino encerram a classificação reservada aos 420R Pro, enquanto Nélson Gomes garantiu
o pleno na Gentleman, concluindo a prova à frente de José Kol Almeida, André Matos, Nuno Caetano, Ricardo
Pedrosa e Fernando Costa.
Já a 275R teve como vencedor Pedro Lacerda, novamente secundado por Paulo Santos (terminou no 2º posto em
todas as corridas desta sua estreia oficial no Super Seven by Toyo Tires), ao passo que Paulo Duarte obteve um
pódio determinante, após bravíssima luta com Ivo Prada, para que assegurasse, igualmente, o 3º lugar final no
campeonato. Seguiram-se Frederico Brion Sanches, Gonçalo Nobre da Veiga, Kevin Embourg, Miguel Ferreira,
Luís Seguro e Dominic Geary, envolvidos em diversas batalhas que trouxeram um colorido muito especial à última
prova do campeonato.
Na opinião de Tiago Raposo Magalhães, a temporada 2021 foi um sucesso tremendo que ficará para a história da
competição: “Batemos todos os recordes no número de carros inscritos e confirmámos a entrada de dezenas de novos pilotos
na Família Seven. Uma realidade que deixa antever a continuação de um futuro brilhante para o Troféu. Com
pilotos e equipas deste nível, no plano humano e competitivo, não tenho dúvidas de que iremos escrever já a
partir da próxima temporada um novo capítulo no bonito percurso do Super Seven by Toyo Tires”, salientou o
responsável da CRM Motorsport.
“No entanto, neste momento quero apenas manifestar os meus parabéns, em nome da minha equipa de
trabalho, aos três novos campeões — José Carlos Pires, Nélson Gomes e Francisco Figueiredo — e agradecer-lhes
por trazerem tanta competitividade e camaradagem a este grupo! Não existe um carro de corridas como o
Caterham Seven, nem corridas como as do Super Seven. Mas também não existem pilotos como os que por aqui
andam. É esta combinação que torna o nosso Troféu tão atrativo e que nos motiva a fazer melhor ano após ano.
Por fim, quero salientar que nos despedimos desta 13ª temporada da melhor forma possível: com quatro
corridas ao photo-finish, e a presença e amizade do Filipe Albuquerque. Um campeão em toda a linha, que saiu
daqui com um sorriso no rosto e deixou-nos a todos encantados com a sua simpatia e forma de estar, em pista
e fora dela. Obrigado!”, concluiu.
Já Filipe Albuquerque destacou que “o mais importante foi a experiência nos Super Seven, que foi excelente”,
prometendo regressar: “Vai tudo depender de calendário, mas acho que o bichinho já cá ficou e se calhar vou começar a desafiar mais
pilotos para cá virem divertirmo-nos. Acho que pode ser uma boa festa de fim de ano em Portugal, porque ao
fim e ao cabo tenho a mesma paixão que todos nós que estamos aqui, e que são os automóveis!”
Todas as informações podem ser consultadas nas redes sociais do Super Seven by Toyo Tires
(@supersevenbytoyotires) e em https://www.crm-motorsport.com/estoril-racing-festival.
Classificação Final Super Seven by Toyo Tires, 2021
420R Pro
1º José Carlos Pires
2º Diogo Tavares
3º Gonçalo Lobo do Vale
420R Gentleman
1º Nélson Gomes
2º José Kol Almeida
3º Fernando Cordeiro
275R
1º Francisco Figueiredo
2º Frederico Brion Sanches
3º Paulo Duarte