Rallye Casinos do Algarve: problemas no Citroen Saxo voltam a condicionar resultado de Marco Ferreira
O andamento foi sempre forte ao longo de toda a prova, mas a mecânica voltaria a trair os esforços de Marco Ferreira e Edgar Gonçalves, afastando a dupla do que seria umjusto resultado dentro dos dez primeiros.
Marco Ferreira e Edgar Gonçalves arrancaram para a prova querendo acabar o ano com um bom resultado. A dupla do Ctroen Saxo Cup começou por rodar forte no Qualifying, registando o 9º tempo, assegurando assim uma boa posição de partida para as especiais “a doer”.
Na jornada inaugural de sábado, a dupla do Saxo entrou confiante, assinando o décimo tempo na 1ª PEC, embora sentindo logo alguns problemas de suspensão. A chuva chegou na segunda passagem pro esse troço de Portimão e Marco Ferreira levantou “demasiadamente o pé. Fizemos mais 15 segundos, optandopor ser cautelosos com a chegada da chuva. Nesta altura percebemos também que os problemas de motor de arranque que nos assolaram no Rally de Lisboa não estavam resolvidos, pois este não ligava com o motor quente e tentámos resolver a situação na assistência”.
A etapa inaugural terminou com a super especial de Lagos e aí almejaram ser sextos, terminando o dia no 10º lugar da geral.
Monchique e Chilrrão, com dupla passagem, eram os troços de domingo, antecedendo o desfecho da prova com mais uma super especial, desta feita em Portimão. Oitavos em Chilrrão 1, Marco Ferreira e Edgar Gonçalves levaram o Saxo ao 9º tempo em Monchique 1, subindo duas posições na geral, no fecho dessa secção. Mas a mala pata iria voltar.
Em Chilrrão 2 sofrearam uma pequena saída de estrada. O Saxo ficou atravessado e, para piorar a situação, o motor calou-se e, só após muita perda de tempo e ao empurrão, a dupla lá logrou voltar a rodar. No fecho da especial, mais de três minutos de atraso acumulados e o adeus definitivo ao Top 10.
A ida para a segunda passagem por Monchique revelou já uma equipa que tinha apenas vontade de terminar, mas ainda puxariam dos galões na super especial de fecho, registando aí o 5º melhor tempo absoluto.
A equipa subiu no palanque de fecho do rali com o 15º lugar da geral, correspondente à 7ª posição nas duas rodas motrizes e ao 2º posto entre os X1. Foi, para Marco Ferreira, o “resultado possível, mas também muito frustrante. Ao longo do rali, provamos ter andamento para terminar entre os melhores, mas temos sofrido praticamente em todos os ralis com problemas técnicos que acabam sempre por nos condicionar”.
Caído o pano sobre a época, o piloto de Santiago do Cacém deixa uma palavra de “agradecimento aos nossos patrocinadores, equipas de assistência, amigos e família, pela força e suporte que nos deram ao longo desta época desportiva”.