Em 2019 Fernando Barreiros, aos comandos de uma Isuzu D-Max sagrou-se Campeão Ibérico de Todo-o-Terreno na Classe T2. A pandemia levou a que, em 2020, a Taça Ibérica não se tivesse realizado e para 2021 Fernando Barreiros colocou a renovação do título como um dos três grandes objetivos para esta temporada.

Um propósito que não poderia ter começado da pior maneira com um acidente na Baja Loulé que deixou marcas tanto na viatura como no piloto. Mas, a Taça Ibérica era disputada em quatro etapas e o piloto não baixou os braços. No regresso às competições e ainda longe da melhor forma, alcançou o terceiro lugar na Baja Dehesa da Extremadura em Badajoz. A prova seguinte disputada em Reguengos de Monsaraz relançou o piloto no caminho da renovação do título. Uma vitória categórica colocou Fernando Barreiros a depender exclusivamente de si. E o título seria inteiramente merecido já que o piloto da Isuzu D-Max voltou a ser claramente o mais rápido. Um momento menos feliz ditou, todavia, que a equipa perdesse muito tempo em duas situações de navegação e pior do que isso averbasse uma penalização sem a qual teria alcançado a vitória no Rally de Cuenca e com esse triunfo o título ibérico.

“Nos desportos motorizados ganha-se e perde-se. Desta vez não conseguimos ganhar embora tivéssemos sido os mais rápidos. Demos o nosso melhor, superamos uma fase muito complicada no início da temporada e em Reguengos conquistamos o nosso primeiro título desta temporada. Não conseguimos agora este, mas vamos lutar para sermos campeões de Espanha. Quero agradecer ao Sérgio, o meu navegador e parceiro desta aventura, à Prolama que tão bem preparou a nossa Isuzu e aos nossos patrocinadores, sem os quais nada disto seria possível. Obrigado a todos”, refere o piloto.