Joaquim Teixeira faz o pleno em Boticas

Sete vitórias em sete possíveis foi o pecúlio que o piloto da JT59 Racing Team/Bompiso logrou na Divisão Turismos 2 do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group 2021, ao somar mais um êxito na Rampa de Boticas. A “jogar em casa” também voltou a conquistar um lugar no pódio da categoria.

 

Depois de ter garantido o título na prova anterior, Joaquim Teixeira ia para esta derradeira ronda da temporada com a missão exclusiva de brilhar ao mais alto nível, e se possível a ganhar a sua divisão e discutir a primeira posição da categoria de Turismos. O piloto do Cupra TCR do JT59 Racing Team/Bompiso Racing Team logrou o primeiro objetivo e ficou perto do segundo, muito mais difícil de atingir, dado o diferencial de argumentos para a ‘montada’ do adversário direto.

O “Demolidor de Trás-os-Montes cumpriu aquilo que tinha como meta, que no evento da Demoporto era ‘fechar em beleza’ a época: “As sete vitórias era o que tínhamos projetado. Mas não foram fáceis. Tivemos bastante concorrência. Mas também é assim que gosto do campeonato”, começa por referir Joaquim Teixeira.

Em Boticas, adicionou velocidade a segurança, rodando sempre sem erros ao longo de todas as subidas do fim-de-semana, extraindo do Cupra todo o seu potencial. Em termos de tempos realizados, a sua melhor subida oficial de prova aconteceu na segunda, estabelecendo a marca de 2:35.252.

Para o piloto transmontano estes resultados “só foram possíveis com a colaboração da minha equipa, que sempre me proporcionaram um carro em excelentes condições. Ao Jorge e ao Filipe já não é preciso dizer nada. Eles já sabem como gosto do carro. E esta prova confirmou isso mesmo. Não foi só o piloto que esteve bem, pois o carro estava muito bom”.

Falando da exibição na Rampa de Boticas, Joaquim Teixeira diz que o triunfo nos Turismos 2 e o segundo lugar na categoria também teve muito a ver como a forma como geriu o Cupra TCR. “Foi o resultado possível. A última subida abdiquei. Quis poupar o carro para a Falperra (FIA Hill Climb Masters). Não quis arriscar”, explicou.

O piloto JT59 Racing Team/Bompiso considera que “este campeonato correu bem. Deu um bom retorno para os patrocinadores. A equipa tudo fez para merecer este resultado”. Sendo que já se pensa na próxima temporada, pois para “2022 vamos pensar se estamos todos de acordo no que fazer”.

A faceta de dirigente da Associação de Pilotos Portugueses da Montanha também não é esquecida por Joaquim Teixeira, que na qualidade de promotor do campeonato, considera ter sido o deste ano “excelente, com provas a registarem a presença de uma média sempre acima de 50 concorrentes. Acho que é extraordinário para os campeonatos que temos em Portugal. É um dos que conta com maior adesão. Mesmo pilotos que nos visitaram e que já tinham deixado a montanha há uns anos nos disseram que o campeonato está revigorado, está pujante”, conclui o piloto transmontano.