Manuel Sousa com misto de emoções na Rampa Pêquêpê Arrábida

A Rampa Pêquêpê Arrábida constituiu o primeiro desafio do ano para Manuel Sousa, piloto que delineou um projeto para o Campeonato Portugal de Montanha em 2021 com o objetivo de evoluir em pista ao volante do seu Cupra TCR.

A prova disputada na região de Setúbal afigurava-se assim como o teste inaugural da época, em que o foco na readaptação adquiria especial importância, depois de um ano de 2020 reduzido a um calendário de três eventos e após cinco meses sem competir. “Depois de bastante tempo sem conduzir são precisos quilómetros para voltar a entrar no ritmo, nesta que é apenas a minha terceira temporada na modalidade e que encaro como um ano de aprendizagem.”

Por isso, rodar e acumular experiência eram objetivos com contornos redobrados para este fim de semana e que começaram a ter aplicação prática desde início, com o piloto a melhorar gradualmente os seus tempos e, numa das subidas da Rampa Pêquêpê Arrábida, a rubricar a melhor marca da Divisão 2. “Está a ser um gozo enorme estar na Arrábida e sentir a confiança e o ritmo a aumentarem”, confessou Manuel Sousa.

No entanto, um pequeno toque na sequência de um gancho durante a 3ª Subida de Treinos, disputada este domingo, acabaria por colocar prematuramente um ponto final na participação do piloto na prova. “São incidentes de corrida sem gravidade, embora suficientes para, por vezes, nos condicionarem”, comentou.

Apesar disso, a motivação de Manuel Sousa mantém-se intacta: “Destaco o sentimento fantástico de estar novamente a competir com o Cupra TCR, porque as saudades já eram muitas. Senti-me muito bem ao longo do fim de semana e agora o desejo é estar rapidamente à partida da Rampa Internacional de Boticas, daqui a duas semanas”, frisou o piloto. A prova, segunda de oito eventos do calendário do Campeonato Portugal de Montanha de 2021, está agendada para os dias 8 e 9 de maio.